quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Oportunidade de Trabalho Divulgada no Site do COREN SP

Auxiliares e Técnicos em Enfermagem - Multisa
Data de publicação: 26/11/2012

Atendimento de pacientes em internação domiciliar (Home Care) em São Paulo SP.
Plantões variam de R$70,00 a R$90,00
Interessados: enviar currículos para rh1@multisa.coop.br ou ligar para (11) 5082-1455



AUX./TÉC. ENFERMAGEM - Coopersaud
Data de publicação: 26/11/2012

- Com ou sem experiência para atuar em assistência domiciliar (Home Care) na região de São Paulo e ABC.
- Interessados entrar em contato pelo telefone para agendar uma prova: 2501-7082.



AUX./TÉC. DE ENFERMAGEM - Coopersaud
Data de publicação: 26/11/2012

- Com ou sem experiência com interesse em atuar na área administrativa;
- Realização de escalas em Home Care; gerenciamento de equipe Home Care via atendimento telefônico - 8 horas diárias nos seguintes períodos: manhã (6h as 14h), tarde (14h as 22h) ou como folguista (cobrirá folgas nos dois períodos).
- Conhecimentos em pacote Office.
Interessados comparecer com currículo e COREN no dia 28/11/12 (quarta-feira), às 9h no endereço: Av. Jabaquara, 2860 – Mirandópolis (próximo ao metrô São Judas) São Paulo
Mais informações: telefone 2501-7082



Técnico de Enfermagem
Data de publicação: 26/11/2012

Delta Saúde
Somos uma empresa especializada em gestão de saúde e segurança ocupacional, com mais de 20 anos de experiência e atuação em todo território nacional.

Salário a combinar
Local de trabalho: São Paulo – Vila Mariana
Regime de contratação Efetivo – CLT
Disponibilidade de horário: segunda-feira a sábado
Exigências: curso técnico de enfermagem e registro no COREN-SP
Noções básicas de informática
Encaminhar currículo para o e-mail: operacional@deltasaude.com.br



Auxiliar ou técnico de enfermagem
Data de publicação: 22/11/2012

Para trabalhar em Home Care em todas as regiões de São Paulo, ABCDM, Guarulhos e Carapicuíba por meio de Cooperativa (próximo ao metrô São Judas).
Necessário COREN ativo.

Para maiores informações entre em contato nos telefones (11)5072-3091 // 7742-6258 ou pelo email rh@somativa.coop.br.



ENFERMEIRO – 01 VAGA
Data de publicação: 22/11/2012

Ribeirão Preto/SP
Para trabalhar na Unidade de Pediatria do Grupo São Francisco. Para atendimento de urgência / emergência.
Necessário: Superior completo em Enfermagem e COREN ativo
Disponibilidade para trabalhar período noturno (18:30h às 06:30h) – 180h/mês – 12x36h
Salário: +/- R$2000,00 + Benefícios
Interessados: encaminhar CV para mariaazevedo@saofrancisco.com.br colocando no campo assunto “ENFERMEIRO(A) PEDIATRIA” ou cadastrar CV no site www.saofrancisco.com.br > Trabalhe Conosco



CONCURSOS

Prefeitura de São João - 2012 - PE
Vagas: Enfermeiro (a) - 01 vaga
Salário: R$ 1.200,00
Inscrições: de 30/10/2012 até 30/11/2012
Valor da Inscrição: 100,00
Inscrições pela Internet: www.concursopublicosaojoao.com.br
Prova: 16/12/2012
Informações (ABITEP - Cursos Preparatórios para Concursos em Enfermagem):
A Prova será Composta de Português, Conhecimentos Gerais e Conhecimentos Específicos.
A carga horária é de 30 horas semanais.



Prefeitura de São João do Sul - 2012 - SC
Vagas: ENFERMEIRO - 03 vagas
TÉCNICO EM ENFERMAGEM - 04 vagas
Salário: ENFERMEIRO - R$ 2.538,02
TÉCNICO EM ENFERMAGEM - R$ 1.101,54
Inscrições: de 07/11/2012 até 04/12/2012
Valor da Inscrição: 100,00
Inscrições pela Internet: www.concursul.com.br
Prova: 16/12/2012
Informações (ABITEP - Cursos Preparatórios para Concursos em Enfermagem): A carga horária é de 40 horas semanais.



Prefeitura de Ubatuba - 2012 - SP
Vagas: Enfermeiro - 06 vagas
Salário: R$ 2.532,30
Inscrições: de 12/11/2012 até 11/12/2012
Valor da Inscrição: 75,00
Inscrições pela Internet: www.vunesp.com.br
Prova: 17/02/2013
Informações (ABITEP - Cursos Preparatórios para Concursos em Enfermagem): A Prova será composta de Língua Portuguesa (10 questões), Matemática (10 questões), Legislação (05 questões), Noções de Informática (05 questões) e Conhecimentos Específicos (30 questões).
A carga horária é de 40 horas semanais.




Prefeitura de Bueno Brandão - 2013 - MG

Vagas: Técnico em Enfermagem - 01 vaga
Salário: R$ 650,00
Inscrições: de 07/01/2013 até 18/02/2013
Valor da Inscrição: 50,00
Inscrições pela Internet: www.consesp.com.br
Prova: 24/03/2013
Informações (ABITEP - Cursos Preparatórios para Concursos em Enfermagem): A carga horária é de 40 horas semanais.



Prefeitura de Dom Bosco - 2013 - MG
Vagas: Enfermeiro I - 02 vagas
Salário: R$ 3.360,04
Inscrições: de 15/01/2013 até 15/02/2013
Valor da Inscrição: 125,00
Local de Inscrição: Prefeitura Municipal de Dom Bosco - Praça Eliane Queiroz da Silva, 25 - Alto Boa Vista, das 08:00 as 13:00 horas.
Inscrições pela Internet: www.magnusconcursoscom.br
Prova: 03/03/2013
Informações (ABITEP - Cursos Preparatórios para Concursos em Enfermagem): A Prova será Composta de Português (15 questões), Conhecimentos Gerais (10 questões) e Conhecimentos Específicos (15 questões).
A carga horária é de 40 horas semanais.



Prefeitura de Jaguaraçu - 2013 - MG
Vagas: ENFERMEIRO - 01 vaga
Salário: R$ 1.567,83
Inscrições: de 17/01/2013 até 17/02/2013
Valor da Inscrição: 78,00
Inscrições pela Internet: www.maximaauditores.com.br
Prova: 09/03/2013
Informações (ABITEP - Cursos Preparatórios para Concursos em Enfermagem):
A Prova será composta de Língua Portuguesa (20 questões) e Conhecimentos Específicos (20 questões).
A carga horária é de 40 horas semanais.

domingo, 5 de agosto de 2012

Oportunidade de Emprego - Divulgação do site do COREN

http://inter.coren-sp.gov.br/node/7294


Cargo: Auxiliar de Enfermagem
Lar de Longa Permanência Sociedade Beneficente Alemã.
Data: 25/07/2012
Rua Dr. Franklin Piza, 107 – Butantã (Próximo a Praça Elis Regina Na Av. Corifeu de Azevedo Marques)
Descrição:
- Sexo: Feminino/Masculino
- Numero de vagas: 06
- Local de trabalho: Rua Rua Dr. Franklin Piza, 107 – Butantã, São Paulo
- Regime de Contratação de tipo Efetivo – CLT
- Jornada: Matutino/Vespertino
Exigências: COREN Ativo.
Benefícios: Refeição no local, Ticket-Alimentação, Vale transporte, Seguro de Vida, Assistência Médica
Salário: A combinar.
1º Fase: Avaliação por prova teórica (TRAZER CANETA AZUL, LÁPIS E BORRACHA)
2º Fase: Entrevista com Supervisão de Enfermagem
Enviar currículo aos cuidados de Adriana para o e-mail: rh@beneficencia-alema.org.br

Cargo: Enfermeiro(a) Folguista
Lar de Longa Permanência Sociedade Beneficente Alemã.
Data: 25/07/2012
Rua Dr. Franklin Piza, 107 – Butantã (Próximo a Praça Elis Regina na Av. Corifeu de Azevedo Marques)
Descrição:
- Sexo: Feminino/Masculino
- Numero de vagas: 02
- Local de trabalho: Rua Rua Dr. Franklin Piza, 107 – Butantã, São Paulo
- Regime de Contratação de tipo Efetivo – CLT
- Jornada:Matutino/Vespertino/Noturno
Exigências: COREN Ativo.
Benefícios: Refeição no local, Ticket-Alimentação, Vale transporte, Seguro de Vida, Assistência Médica
Salário: A combinar.
1º Fase: Avaliação por prova teórica (TRAZER CANETA AZUL, LÁPIS E BORRACHA)
2º Fase: Entrevista com Supervisão de Enfermagem
Enviar currículo aos cuidados de Adriana para o e-mail: rh@beneficencia-alema.org.br

Enfermeiro de preferência no sexo masculino e idade entre 35 até 45 anos.
CLÍNICA AGELESS
Data: 26/07/2012
Disponibilidade de horários: diurno e tarde
Assuntos referentes a salário serão tratados diretamente com os proprietários.
Para mais informações, entrar em contato com:
Mariana Mara Tignani
mary@agelesscliniccenter.com.br
RUA DOUTOR MÁRIO FERRAZ, 379 JD PAULISTANO - SP
FONES: (011) 3484 - 7165 OU (011) 4804- 9792
www.agelessmen.com.br
www.agelesswoman.com.br

Enfermeiros (as)
Instituições hospitalares buscam profissionais para atuar na Alemanha
Data: 31/07/2012

Os profissionais que procuramos deverão ter formação superior em Enfermagem, sólida competência técnica, forte capacidade de inter-relacionamento pessoal e carreira comprovada no atendimento a pacientes em hospitais de primeira linha. É imprescindível experiência anterior assim como competência em treinar e supervisionar o pessoal sob sua responsabilidade.

Esperam-se dos candidatos competência e domínio nas ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo.

Os candidatos ideais para a posição deveriam ter, preferencialmente, passaporte da Comunidade Européia, condição desejável, mas não eliminatória. O domínio do idioma alemão é mandatório para os interessados na posição.

Nossos clientes estão certos de poder oferecer uma excepcional remuneração, assim como um atraente pacote de benefícios incluindo despesas de viagem e locação na Alemanha.

Os interessados devem enviar seu “Curriculum Vitae” para DiretoBrasil com carta de apresentação e pretensão salarial, indicando a referencia “PHA-2012”, através do e-mail beta@diretobrasil.com.br em formato texto, sem anexos. As primeiras entrevistas serão realizadas a partir do dia 30 próximo.

Matéria: Tendências Pedagógicas - Curso Pós Graduação Docência em Enfermagem / Dia: 11/08/2012


TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS



As tendências pedagógicas originam-se de movimentos sociais e filosóficos, um dado momento histórico, que acabem por propiciar a união das práticas didático-pedagógicas, com os desejos e aspirações da sociedade de forma a favorecer o conhecimento, sem contudo querer ser uma verdade única e absoluta. Seu conhecimento se reveste de especial importância para o professor que deseja construir sua prática.

Segundo Fusari e Ferraz:

"... a concepção de arte pode auxiliar na fundamentação de uma proposta de ensino e aprendizagem artísticos, estéticos, e atende a essa, mobilidade conceitual, é a que representa e do exprimir."

É a partir desses conhecimentos que podemos propor mudanças que propiciem o desenvolvimento do fazer, representar e exprimir. Por isso, o professor deve estar a par das teorias e tendências pedagógicas ao problematizar suas questões do cotidiano e ao pensar sua prática, sem contudo estar firmemente preso a uma delas. Deve, antes de tudo procurar o melhor de cada uma, seguindo uma aplicação cuidadosa que permita avaliar sua eficiência.

Segundo Pessi:

"Os fundamentos da Arte-Educação são os pensamentos construídos cotidianamente conforme as experiências vividas nas situações de ensino aprendizagem, são a teoria que sustenta nossa prática, são os princípios; os conhecimentos organizados que contribuem para - e porque não dizer, determinam - uma prática arte - educativa consciente e de qualidade."



Devemos ressaltar que as teorias são importantes, mas cabe ao professor construir sua prática embasada nelas, elas são elementos norteadores e não "receitas" prontas.



As tendências pedagógicas estão classificadas em Liberais e Progressistas:



TENDÊNCIAS LIBERAIS: Marcou a Educação no Brasil nos últimos 50 anos, mostrando-se ora conservadora, ora renovada. Enfatiza o preparo do indivíduo/aluno para o desempenho de papeis sociais, de acordo com as aptidões individuais; os indivíduos precisam aprender a adaptarem-se aos valores e á normas vigentes na sociedade de classes e, embora propague a idéia de igualdade de oportunidades, não leva em conta a desigualdade de condições.

As tendências pedagógicas Idealistas-Liberais estão divididas em: Tradicional; Renovadora Progressista; Renovadora não diretiva (Escola Nova) e Tecnicista.



1.     PEDAGOGIA TRADICIONAL ou PEDAGOGIA DA TRANSMISSÃO:

A Pedagogia Tradicional, também denominada de Pedagogia da Transmissão, chegou até nós através dos jesuítas, por volta de 1549, quando estes, credenciados pelo rei D. João III, desempenhavam a dupla missão de catequizar e educar o povo colonizado.

Apesar de outras tantas experiências determinadas pelas mudanças históricas, a Pedagogia Tradicional perdura até os dias atuais. Paulo Freire chamou-a de pedagogia bancária, pois uma de suas características é o ato de passar os conhecimentos aos alunos como se estes fossem depositários e o mestre, o depositante do saber.



“A Pedagogia da Transmissão, parte da premissa de que as ideias e conhecimentos são os pontos mais importantes da educação e, como consequência, a experiência fundamental que o aluno deve viver para alcançar seus objetivos é a de receber o que o professor ou o livro lhes oferecem. O aluno é considerado como uma “página em branco”, onde novas ideias e conhecimentos de origem exógena serão impressos”. (Juan Bordenave, 2004)

A técnica de ensino utilizada é a aula expositiva. Os exercícios são valorizados no sentido de favorecer a memorização. Não há preocupação com o desenvolvimento de habilidades intelectuais de observação, análise, avaliação, relação, compreensão, nem com o desenvolvimento de consciência crítica.



Métodos: Exposição e demonstração verbal da matéria e/ou por meio de modelos.

Professor X Aluno: Autoridade do professor que exige atitude receptiva do aluno.

Aprendizagem: A aprendizagem é receptiva e mecânica, sem considerar as características próprias do indivíduo.




2.     PEDAGOGIA RENOVADORA PROGRESSISTA:



A tendência liberal renovada progressista acentua o sentido da cultura como desenvolvimento das aptidões individuais. Não atua em escolas, porém visa levar professores e alunos a atingir um nível de consciência da realidade em que vivem na busca da transformação social.

A escola continua, dessa forma, a preparar o aluno para assumir seu papel na sociedade, adaptando as necessidades do educando ao meio social, por isso ela deve imitar a vida. Se, na tendência liberal tradicional, a atividade pedagógica estava centrada no professor, na escola renovada progressista, defende-se a ideia de “aprender fazendo”, portanto centrada no aluno, valorizando as tentativas experimentais, a pesquisa, a descoberta, o estudo do meio natural e social, etc, levando em conta os interesses do aluno.

Como pressupostos de aprendizagem, aprender se torna uma atividade de descoberta, é uma auto-aprendizagem, sendo o ambiente apenas um meio estimulador. Só é retido aquilo que se incorpora à atividade do aluno, através da descoberta pessoal; o que é incorporado passa a compor a estrutura cognitiva para ser empregado em novas situações.



Método: Por meio de experiências, pesquisas e método de solução de problemas.

Professor X Aluno: O professor é auxiliador no desenvolvimento livre do individuo.

Aprendizagem: É baseada na motivação e na estimulação de problemas.



3.     TENDÊNCIA LIBERAL RENOVADA NÃO-DIRETIVA (ESCOLA NOVA)



Acentua-se, nessa tendência, o papel da escola na formação de atitudes, razão pela qual deve estar mais preocupada com os problemas psicológicos do que com os pedagógicos ou sociais. Todo o esforço deve visar a uma mudança dentro do indivíduo, ou seja, a uma adequação pessoal às solicitações do ambiente.

Aprender é modificar suas próprias percepções. Apenas se aprende o que estiver significativamente relacionado com essas percepções. A retenção se dá pela relevância do aprendido em relação ao “eu”, o que torna a avaliação escolar sem sentido, privilegiando-se a auto-avaliação. Trata-se de um ensino centrado no aluno, sendo o professor apenas um facilitador. O objetivo do ensino é criar mecanismos para que o aluno procure chegar ao conhecimento por si mesmo.

O trabalho do educador é levar o estudante a organizar-se, através de técnicas de sensibilização para que os sentimentos de cada um sejam explicitados, sem coação.



Método: Baseado na facilitação da aprendizagem.

Professor X Aluno: Educação centrada no aluno, o professor e apenas um facilitador.

Aprendizagem: Aprender é modificar as percepções da realidade.



4.     PEDAGOGIA DO CONDICIONAMENTO ou PEDAGOGIA TECNICISTA:



A Determinada pela crescente industrialização, quando a Pedagogia da Escola Nova não responde às questões referentes ao preparo de profissionais. Desenvolveu-se na Segunda metade do século XX nos Estados Unidos e no Brasil de 1960 a 1979. A pedagogia tecnicista preocupa-se em condicionar o aluno a dar respostas eficientes ao sistema, por meio de estímulos externos que moldem sua conduta. O aluno aqui é visto como totalmente moldável e facilmente manipulável pelas simples alterações do meio ambiente. O ensino é entendido como tecnologia programada. O planejamento e a operacionalização dos objetivos são importantes para garantir a eficiência do processo. Quanto ao papel do professor, enquanto na Pedagogia Tradicional ele é o transmissor dos conteúdos, aqui ele seria uma espécie de gerente de instrução. O centro da atenção já não é o professor, nem o aluno, mas o próprio processo com o uso dos multimeios.


O esquema acima representando essa pedagogia implica dizer que o movimento metodológico limita-se às questões de natureza prática, ou seja, não avança muito além dos conteúdos técnicos, já que os conteúdos teóricos são restritos. Dessa forma, a consequência é a alta eficiência da aprendizagem quanto aos aspectos de dados e processos tecnológicos.

 Nessa pedagogia, a aprendizagem não se dá pela apropriação de conhecimentos nem por reflexão e crítica, mas por repetição de práticas e comportamentos de acordo com padrões de referência centrados no professor.

A centralidade do processo ensino-aprendizagem está no professor, que serve de referência e modelo de comportamento a ser copiado. O aluno é ativo, não no que se refere a habilidades intelectuais, mas ao desempenho de técnicas, emitindo as respostas que o sistema o permitir.

A crítica às questões sociais e aos problemas da realidade, não é estimulada, mas sim a tendência à competitividade e ao individualismo. A ênfase está nos procedimentos técnicos, enquanto a teoria é diminuída.



Método: Procedimentos e técnicas para a transmissão e recepção de informações.

Professor X Aluno: O professor administra os procedimentos didáticos, enquanto o aluno recebe as informações.

Aprendizagem: Baseada no desempenho.



TENDÊNCIAS PROGRESSISTAS: É uma tendência que parte da análise crítica das realidades sociais que sustentam as finalidades sócio-políticas da educação. A Pedagogia Progressista não tem como institucionalizar-se numa sociedade capitalista, por isso se constitui num instrumento de luta dos professores ao lado de outras práticas sociais. Analisam de forma critica as realidades sociais, cuja educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social, explicando o papel do sujeito como um ser que constrói sua realidade. Ela assume um caráter pedagógico e político ao mesmo tempo. É dividida em três tendências:

1.     Libertadora: também conhecida como pedagogia de Paulo Freire

2.     Libertária: ligada diretamente aos defensores da autogestão pedagógica

3.     Crítico-social dos conteúdos: que prioriza os conteúdos na confrontação com as realidades sociais de maneira diferenciada das pedagogias anteriores.



1.     PEDAGOGIA LIBERTADORA



Não atua em escolas, porém visa levar professores e alunos a atingir um nível de consciência da realidade em que vivem na busca da transformação social.

A Pedagogia Libertadora surgiu entre nós na década de 1960 com o educador Paulo Freire, que desenvolveu suas experiências de alfabetização de adultos. Freire acreditava no homem como sujeito histórico, em constante busca de seu crescimento e de transformação da realidade, capaz de transcender-se e de superar situações-limite.

Criticando a Pedagogia Tradicional em seus aspectos de “domesticação”, Freire propôs uma educação que promovesse a libertação do homem, entendendo professor e aluno como sujeitos da história. E é através do diálogo dos homens entre si e destes com a natureza que a educação acontece. Para Freire, a dialogicidade é a essência da educação como prática da liberdade.

O ponto crucial dessa pedagogia é fazer surgir uma nova maneira da relação com as experiências vividas, não se preocupando com a transmissão de conteúdos específicos. São extraídos dos educandos assuntos de sua vida cotidiano, sendo denominados temas geradores.

As fundamentações teóricas de Paulo Freire limitam-se à educação de adultos ou educação popular, em geral, entretanto muitos professores têm ensaiado práticas pedagógicas seguindo a linha dessa pedagogia em todos os níveis de ensino formal.

A escola libertadora, também conhecida como a Pedagogia de Paulo Freire, vincula a educação à luta e organização de classe do oprimido. Segundo GADOTTI (1988), Paulo Freire não considera o papel informativo, o ato de conhecimento na relação educativa, mas insiste que o conhecimento não é suficiente se, ao lado e junto deste, não se elabora uma nova teoria do conhecimento e se os oprimidos não podem adquirir uma nova estrutura do conhecimento que lhes permita reelaborar e reordenar seus próprios conhecimentos e apropriar-se de outros.

Como pressuposto de aprendizagem, a força motivadora deve decorrer da codificação de uma situação-problema que será analisada criticamente, envolvendo o exercício da abstração, pelo qual se procura alcançar, por meio de representações da realidade concreta, a razão de ser dos fatos. Assim, como afirma Libâneo, aprender é um ato de conhecimento da realidade concreta, isto é, da situação real vivida pelo educando, e só tem sentido se resulta de uma aproximação crítica dessa realidade. Portanto o conhecimento que o educando transfere representa uma resposta à situação de opressão a que se chega pelo processo de compreensão, reflexão e crítica.



Método: Grupo de discussão.

Professor X Aluno: A relação é de igual para igual, horinzontalmente.

Aprendizagem: Resolução da situação problema.



2. TENDÊNCIA PROGRESSISTA LIBERTÁRIA



As tendências progressistas libertadora e libertária têm, em comum, a defesa da autogestão pedagógica e o antiautoritarismo. A escola progressista libertária parte do pressuposto de que somente o vivido pelo educando é incorporado e utilizado em situações novas, por isso o saber sistematizado só terá relevância se for possível seu uso prático. A ênfase na aprendizagem informal, via grupo, e a negação de toda forma de repressão, visam a favorecer o desenvolvimento de pessoas mais livres. Procura valorizar o texto produzido pelo aluno, além da negociação de sentidos na leitura.

A escola propicia praticas democráticas, pois acredita que a consciência política resulta em conquistas sócias. Os conteúdos dão ênfase nas lutas sociais, cuja metodologia é está relacionada com a vivência grupal. O professor torna-se um orientador do grupo sem impor suas ideias e convicções.

O conhecimento sistemático não é de grande importância para esta pedagogia, já que a matéria é apresentada para o aluno, porém não lhe é exigida. O que realmente importa são as experiências vividas pelo grupo social principalmente ocorrida de forma crítica, esse sim é o verdadeiro conhecimento, é ele que proporciona respostas necessárias e condizentes às exigências sociais.



Método: Vivência grupal na forma de autogestão.

Professor X Aluno: É não diretiva, o professor é orientador e os alunos livres

Aprendizagem: Aprendizagem informal, via grupo.



3.PEDAGOGIA CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS



A Pedagogia Histórico-Crítica ou Pedagogia Crítico-social dos Conteúdos desenvolvida por Demerval Saviani nos 1980 marcou o campo educacional brasileiro, opondo-se à Pedagogia Libertadora. Ao contrário de Paulo Freire, Saviani defendia a separação entre educação e política, entendendo que a educação torna-se política apenas na medida em que ela permite que às classes subordinadas se apropriem do conhecimento que ela transmite como um instrumento cultural que será utilizado na luta política mais ampla.

No que se refere à escola pública, a Pedagogia Crítico-social dos Conteúdos procurou buscar no interior da escola respostas pedagógico-didáticas que pudessem permitir o exercício da crítica levando em conta os determinantes sociais próprios de uma sociedade de classes e sem perder de vista a função primordial da escola na transmissão do saber enquanto patrimônio coletivo da sociedade.

Conforme Libâneo, a tendência progressista crítico-social dos conteúdos, diferentemente da libertadora e libertária, acentua a primazia dos conteúdos no seu confronto com as realidades sociais. A atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-lhe um instrumental, por meio da aquisição de conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade. O educando participa com suas experiências e o professor com sua visão da realidade.

Na visão da pedagogia dos conteúdos, admite-se o princípio da aprendizagem significativa, partindo do que o aluno já sabe. A transferência da aprendizagem só se realiza no momento da síntese, isto é, quando o aluno supera sua visão parcial e confusa e adquire uma visão mais clara e unificadora.



Método: O método parte de uma relação direta da experiência do aluno confrontando com o saber sistematizado.

Professor X Aluno: Papel do aluno como participador e do professor como mediador entre o saber e o aluno

Aprendizagem: Baseada nas estruturas cognitivas já estruturadas nos alunos



Referencias Bibliograficas:

1.    Guia metodológico de apoio ao docente / coordenação técnica pedagógica: Curso de especialização profissional de nível técnico em enfermagem - Julia Ikeda Fortes ... [et al.]. São Paulo : FUNDAP, 2011.

2.    LIBÂNEO, José Carlos. Didática, Cortês, 1994. Democratização da escola pública, São Paulo, Edições. Loyola,1985

3.    SAVIANI. Dermeval. Escola e democracia. 31 ed. Campinas: Autores Associados, 1997

4.    GADOTTI, Moacir. Historia das ideias pedagógicas. 4ª ED. São Paulo: ÁTICA, 1996




sexta-feira, 8 de junho de 2012

OMS oferece curso gratuito online na área de segurança do paciente


A OMS (Organização Mundial de Saúde) oferece o curso “Introdução à investigação sobre segurança do paciente/doente”, ministrado por professores da Fiocruz e da Universidade Nova de Lisboa.

O curso consiste de 8 módulos, cujo objetivo é apresentar os elementos básicos da investigação em segurança do paciente/doente.

O participante baixa os vídeos e os assiste em casa, quando quiser. Não há certificação.

Acesse a página do curso em: http://www.who.int/patientsafety/research/online_course_portuguese/en/index.html#.T7usoMS_CJ4.email

Eventos / Congressos / Simpósios - Enfermagem - MÊS JULHO

8º Simpósio Internacional de Esterilização e Controle de Infecção Hospitalar


Data: 26 a 28/07/12
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Local: Palácio das Convenções do Anhembi
Trabalhos Científicos (prazo): 02/04/12 até 30/05/12
Telefone: (11) 3341-4044
Organização: Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico - SOBECC
E-mail: sobecc@sobecc.org.br
Site: www.sobecc.org.br


17º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes

Data: 26 a 29/07/12
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Local: UNIP - Universidade Paulista- Unidade Vergueiro
Trabalhos Científicos (prazo): 15/06/12
Telefone: (11) 5572-6559
Organização: Associação Nacional de Assistência ao Diabético - ANAD
Site: www.anad.org.br/congresso

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Material Aula Docência Enfermagem / AULA: METODOLOGIA DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO

MATERIAL AULA (DOCÊNCIA ENFERMAGEM): METODOLOGIA DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO

LEITURA E RESUMO DO TEXTO:


Princípios de pesquisa na área de educação: metodologia.



Autor: João Rodrigo Santos da Silva



A metodologia é o caminho do pensamento e da prática exercida na abordagem da realidade e a pesquisa é a indagação e construção da realidade (Minayo, 2002). Para a elaboração de uma pesquisa precisamos fazer perguntas. A primeira delas é: o quê pesquisar? Escolhido o tema de pesquisa e procurado referenciais teóricos sobre ele, nos deparamos com outra pergunta: como vou pesquisar sobre esse tema? Definir o método de pesquisa nem sempre é fácil, inúmeras variáveis devem ser levadas em consideração e as possibilidades de pesquisa também. Ao definir a metodologia da pesquisa devemos pensar: qual a abordagem da pesquisa? Qual o objeto/sujeito de estudo? Onde irei realizar esse estudo? E por fim: como irei fazê-lo? Definindo a abordagem da pesquisa Existem diversas formas de se abordar uma pesquisa. Diferentes estilos, tradições ou abordagens usam métodos de coleta de dados distintos, mas nenhum prescreve nem rejeita automaticamente qualquer método em particular (Bell, 2008). Neste caso, por exemplo, a pesquisa pode ser tanto quantitativa quanto qualitativa, exercendo um caráter misto. Mas afinal o que é uma pesquisa qualitativa ou quantitativa? Os pesquisadores quantitativos coletam os dados e estudam a relação de um conjunto de dados com os outros. Eles usam técnicas que provavelmente produzirão conclusões quantificadas e, se possível, generalizáveis. A pesquisa quantitativa aplicasse à dimensão mensurável da realidade e transita com eficácia na horizontalidade dos estratos mais densos e materiais da realidade. Seus resultados auxiliam o planejamento de ações coletivas, possibilitando a generalização, principalmente quando as populações pesquisadas representam com fidelidade o coletivo (Bell, 2008, Lankshear e Knobel, 2008). Os pesquisadores que adotam uma perspectiva qualitativa estão mais preocupados em entender as percepções que os indivíduos têm do mundo. A pesquisa qualitativa trabalha com o universo dos significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes. A pesquisa qualitativa parece ter vocação para mergulhar na profundidade dos fenômenos, levando em conta a sua complexidade e particularidade (Bell, 2008, Lankshear e Knobel, 2008).

No entanto, há situações em que pesquisadores qualitativos usam técnicas quantitativas e vice-versa (Bell, 2008). Um projeto de métodos mistos é útil para aprender melhor as técnicas quantitativas e qualitativas. A pesquisa qualitativa é exploratória e útil quando o pesquisador não conhece as variáveis importantes a examinar. A pesquisa quantitativa é a melhor técnica a ser usada para testar uma teoria ou explanação (Creswell, 2007). Creswell (2007) defende que os métodos mistos fornecem uma maior amplitude dos dados, permitindo ao pesquisador inferir sobre as variáveis, testar hipóteses e ainda interpretar e deduzir sobre os significados.

Um exemplo interessante de pesquisa mista é o estudo de caso, que mesmo sendo bastante utilizado em pesquisas qualitativas, pode empregar procedimentos de pré e pós-testagem da pesquisa semi-experimental a fim de conseguir fazer afirmações sobre a aprendizagem verificada no decorrer de alguma intervenção ou até mesmo aplicar um estudo de caso verificando as concepções prévias dos estudantes para melhor adaptar uma prática de ensino e utilizar dos conhecimentos prévios dos estudantes para essa prática que será desenvolvida (Lankshear e Knobel, 2008). Os estudos de caso e a pesquisa-ação são bons exemplos de metodologias de pesquisa a serem adotadas para pequenos projetos e intervenções. Estudos de caso são simples e podem ser executados em pouco tempo. Além disso, permitem que  pesquisadores individuais possam verificar um problema específico e aprofundá-lo.

Contudo, deve-se ter cuidado com as generalizações, visto que o número amostral de um estudo de caso é demasiado reduzido e pode não representar o universo amostral (Bell, 2008). Um exemplo disso é quando investigamos as concepções dos estudantes de Ciências Biológicas da Universidade de São Paulo sobre o que é ser professor. Neste estudo, só conheceremos o pensamento dos estudantes de uma Universidade brasileira, não podendo generalizar nem inferir que todos os estudantes de Ciências Biológicas do Brasil pensam da mesma forma sobre a atividade docente.

Uma pesquisa-ação é um processo contínuo e está muito relacionada com a prática do professor em sala de aula. É um estudo que demanda tempo para verificar se as mudanças na prática do professor obtiveram o resultado desejado (que é a aprendizagem). O objetivo neste caso é chegar a recomendações de uma boa prática que melhore o desempenho. A pesquisa-ação é um processo contínuo, não se limitando a uma intervenção e a uma única atividade prática desenvolvida em sala (Bell, 2008).



Definindo a amostra



Sobre os procedimentos de coletas de dados é importante o pesquisador identificar os locais ou as pessoas propositadamente para o estudo para que possa se obter a melhor resposta do projeto de pesquisa (Creswell, 2007). O local de pesquisa sempre está relacionado com o problema de pesquisa. Um professor pode querer investigar seus alunos, verificar suas concepções sobre determinado tema que será abordado em aula, querer verificar o efeito de uma aula ou atividade realizada em sala sobre determinado tema, verificar quais concepções alternativas os estudantes têm sobre esse tema. São inúmeras as possibilidades que levam um professor a escolher pesquisar a sua classe e seu ambiente de trabalho. Neste caso, as pessoas escolhidas para o estudo são os próprios alunos desses professores.

Se tratando de uma pesquisa envolvendo seres humanos é necessário termos alguns cuidados éticos:

• Os sujeitos a serem pesquisados (no caso os alunos) devem estar esclarecidos que estão participando de uma pesquisa e permitir que suas respostas sejam utilizadas pelos pesquisadores;

• É importante ter isso por escrito e assinado pelos estudantes ou seus responsáveis (caso sejam menores de 18 anos).



O número amostral é definido de acordo com o método de pesquisa escolhido e com a quantidade de tempo que você tem. Se você tiver somente 2, 3 meses não dá para incluir, por exemplo, todos os estudantes do país e nem todos os estudantes de uma instituição. Pensando em um grande colégio com mais de 10 turmas por ano letivo, como você desenvolverá o método? Será que terá tempo? É improvável que tenha tempo. Neste caso, você pode definir aleatoriamente ou selecionar o número amostral. Com pouco tempo (que é o caso deste Trabalho de Conclusão de Curso) pode-se delimitar o projeto usando aqueles estudantes cujos pais autorizaram o uso das respostas, ou aqueles estudantes da sala do 3º ano C por representar uma maior amplitude de faixa etária, por exemplo.

Além do tempo, o número amostral também é definido de acordo com o método de pesquisa escolhido. Em uma pesquisa quantitativa é comum que o número amostral represente um universo maior de amostras. Por exemplo, um bom exemplo disso são os dados de pesquisa para eleições, dados utilizados pelo IBOPE para pesquisas sócio-econômicas, dentre outros. Um exemplo de estudo de caso quantitativo é verificar o interesse dos estudantes do 3º ano do ensino médio do Colégio de Aplicação sobre carreiras e profissões. Pensando em colégio de médio porte que têm em média 10 turmas de 3º ano, cada turma com 35 - 40 alunos, a pesquisa terá um número amostral de quase 400 estudantes.

Em um estudo qualitativo, o número amostral é bastante reduzido e pode se limitar a um grupo de pessoas que apresentam uma similaridade de características, por exemplo, pessoas de uma mesma sala, somente as meninas de um determinado ano, somente os meninos, algum critério que selecione aquele grupo para ser objeto de pesquisa. Um exemplo: Concepções sobre gravidez e desenvolvimento do feto com meninas do 3º ano do ensino médio do Colégio de Aplicação que já tem filhos ou estão grávidas, neste caso houve uma redução no número amostral, pois o objetivo é verificar se essas meninas conhecem e entendem como se desenvolve o feto e o processo de gravidez. Podendo ter até só uma menina em todo o colégio, mas essa será a amostra desta pesquisa.



Definindo o método de coleta de dados



As definições do número amostral e do método de coleta de dados estão diretamente relacionadas. É muito comum se decidir o método com base no número amostral e no tempo que se tem para realizar a pesquisa. Existem alguns métodos relacionados com pesquisa qualitativa e quantitativa, entre eles têm-se o uso de observações, análise documental, entrevistas e questionários.

Para se realizar observações é necessário tempo. As observações sempre estão relacionadas a outros métodos de coletas de dados. Você pode observar a prática de um docente em sala de aula, e após um longo período de observação aplicar um questionário ou realizar uma entrevista que explique e esclareça alguns eventos ocorridos durante as observações realizadas. Outra possibilidade é observar o comportamento dos alunos durante as aulas de ‘biologia’. Neste método o pesquisador acompanhará a aula de um professor e observará os alunos e suas atitudes em sala.

É importante notar que o pesquisador-observador pode participar das aulas e até interagir com os sujeitos em estudo, contudo tem que manter o foco da pesquisa.

A análise de documentos também demanda tempo. Neste método de pesquisa é necessário verificar conceitos e a linguagem que é adotada no material que está sendo coletado. É importante observar quem preparou o material, pois pode ser interessante realizar uma entrevista ou uma aplicação de questionário com o sujeito que o elaborou (Ex: livro didático, planos de aula, projeto pedagógico).

Uma das principais vantagens da entrevista é a adaptabilidade. Uma entrevista hábil pode acompanhar idéia, aprofundar respostas e investigar motivos e sentimentos. Embora a formulação de perguntas seja importante, nas entrevistas, pode não ser tão importante a precisão no uso de alguns termos (Bell, 2008). Bell (2008) sugere que as entrevistas sejam gravadas e transcritas, pois os trechos das entrevistas demonstrarão os resultados. Outra vantagem de se realizar uma entrevista é pela qualidade dos dados. A desvantagem da entrevista é a necessidade de tempo para transcrever os dados e interpretá-los. Uma amostra de 5 a 10 sujeitos com entrevistas com 20-30 minutos de duração precisam de 2 ou 3 semanas só para a transcrição dos dados. O tempo é uma questão importante para realização de entrevistas.

O uso de questionários é muito comum nas pesquisas tanto quantitativas quanto qualitativas. O número de indivíduos da sua pesquisa dependerá de quanto tempo você tem. Todos os esforços devem ser feitos para selecionar a amostra mais representativa possível. Bell (2008) destaca que você só pode distribuir os questionários depois que os estudantes consentirem as respostas. A autora destaca também o quanto é vantajoso distribuir o questionário, pois possibilita que o pesquisador explique o propósito do estudo.

É importante testar o questionário antes de aplicá-lo, por exemplo, se for aplicar um questionário com uma turma, testá-lo com uma amostra de 5 a 10 alunos de outra turma, só para verificar se o questionário vai atender aos objetivos da pesquisa, se as perguntas são adequadas e se o tempo de aplicação é suficiente para as respostas dos estudantes. Esse teste é fundamental para evitar que o objetivo não seja atingido. Lembre-se que um questionário muito extenso pode ser cansativo para quem responde.

Existem dois tipos de questionários os abertos e os fechados. Os questionários fechados são conhecidos por sua objetividade. Neste caso, eles apresentam uma série de respostas prontas, e o sujeito deve assinalar a alternativa que ele considerar correta. Por ser simples, a maioria das alternativas representarão uma categoria. Já os questionários abertos permitem que os sujeitos de pesquisa se expressem e representam uma possibilidade de se aprofundar na questão. A resposta esperada é uma palavra, uma expressão ou um longo comentário. Esse tipo de pergunta pode trazer informações úteis. Nesse caso, alguma forma de análise de conteúdo será necessária para analisar as informações obtidas (Bell, 2008). É bastante adequada para estudos envolvendo conceitos e percepções de um tema.



O que não pode ter em um questionário:



• Evite perguntas hipotéticas ou suposições. Elas podem trazer respostas inúteis, pois o estudante pode não conseguir pensar nisso. Exemplo: Se você fosse biólogo e estivesse num campo degradado o que você faria?;

• Evite Perguntas duplas. Exemplo: O que é mitocôndria e qual a sua função? Neste caso seria melhor separar as perguntas; Como você avalia a aula de biologia celular?

( ) Excelente ( ) Muito boa ( ) Boa ( ) Satisfatória ( )Ruim, note que aqui as 4 primeiras categorias são boas, não tem como avaliar essa questão, além do que você pode ter dado mais de uma aula sobre este tema, então impedindo que ele classifique todas em um só item;

• Evite perguntas constrangedoras. Exemplo: Se você estivesse grávida, quais cuidados deveria ter durante a gestação? (isso pode ser constrangedor para o sujeito da pesquisa);

• Evite perguntas ambíguas. Exemplo: Você está satisfeito com as aulas sobre fotossíntese? ( ) muito ( ) pouco. Perguntas que medem satisfação, tempo de estudo, podem ser imprecisas, aquilo que é muito para uns pode ser pouco para outros, assim como mensurar o que é satisfatório ou não;

• Evite perguntas presuntivas. Exemplo: As aulas ajudaram a você compreender esse assunto? Isso pode falsear os resultados, pois o sujeito pode ficar inibido em responder o que realmente gostaria;

• Evite perguntas condutoras. Exemplo: Você não acha que as aulas de citologia são abstratas? Neste caso parece que você quer que o sujeito concorde com a sua opinião sobre as aulas de citologia;

• Cuidado com perguntas que busquem assuntos em sua memória. Exemplo: Você já ouviu falar de fotossíntese? Quando? (ele pode não lembrar nem se já viu ou quando realmente ocorreu isso) o importante é lembrar quais são os objetivos delimitados na pesquisa;

• Cuidado com perguntas de conhecimento. As perguntas de conhecimento merecem atenção, pois solicitam informações que os alunos não conhecem plenamente, contudo servem para verificar as concepções prévias e alternativas dos estudantes sobre o tema.



Quanto mais estruturada estiverem as perguntas do questionário, melhor será para analisá-lo. É interessante que os questionários sejam aplicados após o consentimento dos sujeitos de pesquisa. É importante que o pesquisador esteja presente na aplicação do questionário para não ocorrer dúvidas entre os participantes da pesquisa.



Referências bibliográficas

BELL, J. Projeto de pesquisa: guia para pesquisadores iniciantes em educação,

saúde e ciências sociais. 4. ed. Porto Alegre: Artmed. 2008. 224 p.

CRESWELL, J. Projeto de pesquisa: Métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2.

ed. Porto Alegre. 2007. 248 p.

LANKSHEAR, C.; KNOBEL, M. Pesquisa pedagógica: do projeto a Implementação.

Porto Alegre: Artmed. 2008. 328 p.

MINAYO, M. C. Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. In: MINAYO, M.

C (org.) Pesquisa social: teoria, Método e Criatividade. 21. ed. Vozes. Petrópolis.

2002. p. 9-29.

STRAUSS, A.; CORBIN, J. Pesquisa Qualitativa: Técnicas e procedimentos para

o desenvolvimento de teoria fundamentada. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 288

p.




CONCEITOS:

MONOGRAFIA é a descrição, através de um texto com formato pré-definido, de um estudo aprofundado de um assunto específico em alguma área, com o objetivo de esclarecer esse determinado tema e propor novas formas de organizá-lo e analisá-lo.

¢  Um texto científico deve ser objetivo, preciso, imparcial, claro, coerente e impessoal. Os verbos devem ser conjugados na terceira pessoa do singular, nunca na primeira pessoa.
¢  Temas relacionados     área da Educação
¢  Mínimo 40 páginas de conteúdo
¢  Norma ABNT (Associação Brasileira de Normas técnicas), a qual é a agência reguladora e normalizadora de publicações técnicas no Brasil

Formato
Papel em branco, formato A4 (21 X 29,7cm);
¢  Fonte
Fonte (Arial ou Times New Roman) e tamanho 12 para todo o texto;
Fonte (Arial ou Times New Roman) e tamanho 10 para citações com mais de três linhas, notas de roda pé, paginação e legenda das ilustrações;
Fonte (Arial ou Times New Roman) tamanho 14 para (TÍTULO) em maiúsculo e negrito;
Fonte (Arial ou Times New Roman) tamanho 12 para (Subtítulo) em minúsculo e negrito.
¢  Espaço de 1,5

Margens
¢  Margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior 2 cm;
¢  Recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 cm (1 tab), a partir da margem esquerda;
¢  Recuo de parágrafo para citação com mais de três linhas: 4 cm da margem esquerda;
¢  Alinhamento do texto: utilizar a opção “Justificada” do programa Word;
¢  Alinhamento de título e seções: utilizar a opção “Alinhar à Esquerda” do programa Word;

Paginação
¢  As folhas do trabalho devem ser contadas sequencialmente a partir da folha de rosto e numeradas a partir da Introdução. Os números devem ser escritos em algarismos Paginação
Corpo do Trabalho
¢  Elementos Pré-Textuais
Capa; Folha de rosto; Folha de aprovação; *Dedicatória; *Agradecimentos; *Epígrafe; Resumo em português; Abstract; Sumário; *Lista de ilustrações; *Lista de abreviaturas e siglas

¢  Elementos Textuais
Introdução; Desenvolvimento; Conclusão

¢  Elementos Pós -Textuais
Referências; Apêndices; Anexos

Elementos Pré –Textuais
¢  Capa;
¢  Folha de rosto;  (folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho)
¢  Ficha catalográfica
¢  Folha de aprovação;

¢  *Dedicatória; 
(Presta homenagem e dedica o trabalho)

¢  *Agradecimentos;
(Agradece as pessoas que contribuíram com o trabalho)

¢  *Epígrafe;
(Apresenta uma citação, seguida de indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho)

Elementos Pré –Textuais
¢  Resumo em português;
(Apresenta os pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho, seguido das palavras chaves, não ultrapassando 500 palavras)

¢  Abstract; 
(Versão do resumo para idioma de divulgação internacional)

¢  Sumário;
(Enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que aparece no texto, acompanhados dos respectivos números das páginas)

¢  *Lista de ilustrações; *Lista de abreviaturas e siglas

Elementos Textuais
¢  Introdução;
Apresentação e preparação para o estudo; indicação dos objetivos . A justificativa especialmente aspectos éticos e relevância do tema pesquisado devem ser mencionados.
Objetivos:
  O que é pretendido com o desenvolvimento da pesquisa.
  Começam por verbos
Objetivos Gerais
(Principais metas que nortearão a pesquisa)
Objetivos Especificos
(Cada um atinge um ponto de vista do tema, um ângulo a ser pesquisado)
¢   Desenvolvimento;
A partir do levantamento bibliográfico, desenvolve-se o corpo do trabalho, onde se analisa a ideia principal, destacando, formulando e discutindo hipóteses. Divide-se em seções ou capítulos, e concentra a maior parte do total de páginas da monografia
¢  Discussão
  Discutir quais idéias e tendências foram  estabelecidas ou reforçadas com os seus resultados.
  Como as suas descobertas se comparam as dos outros autores.
  Completamente apoiada em seus resultados.
¢  Conclusão
  O ponto principal do seu trabalho.
  Direta e objetiva
  Significância do trabalho
  Resposta ao objetivo.

Elementos Pós –Textuais / Referência
¢  Um autor       Ex.: GIL, A. C.
¢  Dois autores      Ex.: ADES, L.; KERBAUY, R. R.
¢  Mais de três autores
Indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al.  Ex.:  URANI, A. et al.
¢  Livros
SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local de publicação: Editora, data de publicação da obra. Nº de páginas ou volume. (Coleção ou série)
Ex.: AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. A. Mania de bater: a punição corporal doméstica de crianças e adolescentes no Brasil. São Paulo: Iglu, 2001. 386 p.
¢  Artigos de Revistas
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista, (abreviado ou não) Local de Publicação, Número do Volume, Número do Fascículo, Páginas inicial-final, mês e ano
Ex.: ESPOSITO, I. et al. Repercussões da fadiga psíquica no trabalho e na empresa. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v. 8, n. 32, p. 37-45, out./dez. 1979.
AUTOR DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Número da edição. Local de Publicação: Editor, ano de publicação. Número de páginas ou volume. (Série). Notas
¢  Dissertação ou Tese
SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se houver). Data de defesa. Total de folhas. Tese (Doutorado) ou Dissertação (Mestrado) - Instituição onde a Tese ou Disserta 2001.ção foi defendida. Local e data de defesa.
Ex.:FANTUCCI, I. Contribuição do alerta, da atenção, da intenção e da expectativa temporal para o desempenho de humanos em tarefas de tempo de reação. 2001. 130 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.
¢  Manual
SOBRENOME, PRENOME abreviado do autor do manual. Título do manual: subtítulo (se houver). Tradutor (se houver). Local de publicação: Editora, data de publicação, total de páginas
Ex.: AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Manual de publicação da American Psychological Association. Tradução de Daniel Bueno. Porto Alegre: ARTMED, 2002. 329 p.
¢  Leis e Decretos
PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Lei ou Decreto , número, data (dia, mês e ano). Ementa. Dados da publicação que publicou a lei ou decreto.
Ex.: BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispõe sobre documentos e procedimentos para despacho de aeronave em serviço internacional.Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 48, p. 3-4, jan./mar.,1. trim. 1984. Legislação Federal e marginália.

Citações
¢  Citação Direta - Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.
Citação direta é a transcrição literal de partes extraídas de texto de outro autor, devendo ser apresentada entre aspas
Nas citações diretas o nome do autor deve sempre ser indicado, acompanhado ou não do ano e do número quando for o caso. A indicação da respectiva página do trecho transcrito é obrigatória.
Exemplos:
MARQUES10 destaca que, embora demonstrando intolerância na prevenção da Aids contra o uso de preservativos, "os setores progressistas da Igreja Católica brasileira têm colaborado em muito na defesa dos direitos dos portadores de vírus HIV...." (p. 135).
ou
"Os setores progressistas da Igreja Católica brasileira têm colaborado em muito na defesa dos direitos dos portadores de vírus HIV e como parceiros no combate e assistência à epidemia" (MARQUES, 2003, p. 135)28.

¢  Citação Indireta –
A citação indireta, também denominada paráfrase, consiste na utilização de trechos de outros trabalhos, conservando-se as ideias do original, com palavras do autor da tese, sem distorções ou ênfases impróprias e em substituição às transcrições.
Texto original:
"... as drogas, sejam lícitas ou ilícitas, são frequentemente experimentadas na adolescência" (MUZA e col.10, 1997, p. 28).
 
Paráfrase:
No período da adolescência constata-se uso de drogas lícitas ou ilícitas. (MUZA e col.10 ,1997).


Elementos Pós –Textuais
¢  Apêndices;
(Texto ou documento elaborado pelo autor, com o objetivo de complementar o trabalho)
¢  Anexo
(Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação para complemento do trabalho )
Aonde buscar
¢  Revista Brasileira de Docência, Ensino e Pesquisa em Enfermagem
¢  http://scholar.google.com.br/
¢  http://www.scielo.br/?lng=pt
¢  http://www.periodicos.capes.gov.br/
¢  http://regional.bvsalud.org/php/index.php
¢  PubMed: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi
¢  BIREME: http://www.bireme.br
¢  http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp

MONOGRAFIA é a descrição, através de um texto com formato pré-definido, de um estudo aprofundado de um assunto específico em alguma área, com o objetivo de esclarecer esse determinado tema e propor novas formas de organizá-lo e analisá-lo.

¢  Um texto científico deve ser objetivo, preciso, imparcial, claro, coerente e impessoal. Os verbos devem ser conjugados na terceira pessoa do singular, nunca na primeira pessoa.
¢  Temas relacionados     área da Educação
¢  Mínimo 40 páginas de conteúdo
¢  Norma ABNT (Associação Brasileira de Normas técnicas), a qual é a agência reguladora e normalizadora de publicações técnicas no Brasil

Formato
Papel em branco, formato A4 (21 X 29,7cm);
¢  Fonte
Fonte (Arial ou Times New Roman) e tamanho 12 para todo o texto;
Fonte (Arial ou Times New Roman) e tamanho 10 para citações com mais de três linhas, notas de roda pé, paginação e legenda das ilustrações;
Fonte (Arial ou Times New Roman) tamanho 14 para (TÍTULO) em maiúsculo e negrito;
Fonte (Arial ou Times New Roman) tamanho 12 para (Subtítulo) em minúsculo e negrito.
¢  Espaço de 1,5

Margens
¢  Margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior 2 cm;
¢  Recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 cm (1 tab), a partir da margem esquerda;
¢  Recuo de parágrafo para citação com mais de três linhas: 4 cm da margem esquerda;
¢  Alinhamento do texto: utilizar a opção “Justificada” do programa Word;
¢  Alinhamento de título e seções: utilizar a opção “Alinhar à Esquerda” do programa Word;

Paginação
¢  As folhas do trabalho devem ser contadas sequencialmente a partir da folha de rosto e numeradas a partir da Introdução. Os números devem ser escritos em algarismos Paginação
Corpo do Trabalho
¢  Elementos Pré-Textuais
Capa; Folha de rosto; Folha de aprovação; *Dedicatória; *Agradecimentos; *Epígrafe; Resumo em português; Abstract; Sumário; *Lista de ilustrações; *Lista de abreviaturas e siglas

¢  Elementos Textuais
Introdução; Desenvolvimento; Conclusão

¢  Elementos Pós -Textuais
Referências; Apêndices; Anexos

Elementos Pré –Textuais
¢  Capa;
¢  Folha de rosto;  (folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho)
¢  Ficha catalográfica
¢  Folha de aprovação;

¢  *Dedicatória; 
(Presta homenagem e dedica o trabalho)

¢  *Agradecimentos;
(Agradece as pessoas que contribuíram com o trabalho)

¢  *Epígrafe;
(Apresenta uma citação, seguida de indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho)

Elementos Pré –Textuais
¢  Resumo em português;
(Apresenta os pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho, seguido das palavras chaves, não ultrapassando 500 palavras)

¢  Abstract; 
(Versão do resumo para idioma de divulgação internacional)

¢  Sumário;
(Enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que aparece no texto, acompanhados dos respectivos números das páginas)

¢  *Lista de ilustrações; *Lista de abreviaturas e siglas

Elementos Textuais
¢  Introdução;
Apresentação e preparação para o estudo; indicação dos objetivos . A justificativa especialmente aspectos éticos e relevância do tema pesquisado devem ser mencionados.
Objetivos:
  O que é pretendido com o desenvolvimento da pesquisa.
  Começam por verbos
Objetivos Gerais
(Principais metas que nortearão a pesquisa)
Objetivos Especificos
(Cada um atinge um ponto de vista do tema, um ângulo a ser pesquisado)
¢   Desenvolvimento;
A partir do levantamento bibliográfico, desenvolve-se o corpo do trabalho, onde se analisa a ideia principal, destacando, formulando e discutindo hipóteses. Divide-se em seções ou capítulos, e concentra a maior parte do total de páginas da monografia
¢  Discussão
  Discutir quais idéias e tendências foram  estabelecidas ou reforçadas com os seus resultados.
  Como as suas descobertas se comparam as dos outros autores.
  Completamente apoiada em seus resultados.
¢  Conclusão
  O ponto principal do seu trabalho.
  Direta e objetiva
  Significância do trabalho
  Resposta ao objetivo.

Elementos Pós –Textuais / Referência
¢  Um autor       Ex.: GIL, A. C.
¢  Dois autores      Ex.: ADES, L.; KERBAUY, R. R.
¢  Mais de três autores
Indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al.  Ex.:  URANI, A. et al.
¢  Livros
SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local de publicação: Editora, data de publicação da obra. Nº de páginas ou volume. (Coleção ou série)
Ex.: AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. A. Mania de bater: a punição corporal doméstica de crianças e adolescentes no Brasil. São Paulo: Iglu, 2001. 386 p.
¢  Artigos de Revistas
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista, (abreviado ou não) Local de Publicação, Número do Volume, Número do Fascículo, Páginas inicial-final, mês e ano
Ex.: ESPOSITO, I. et al. Repercussões da fadiga psíquica no trabalho e na empresa. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v. 8, n. 32, p. 37-45, out./dez. 1979.
AUTOR DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Número da edição. Local de Publicação: Editor, ano de publicação. Número de páginas ou volume. (Série). Notas
¢  Dissertação ou Tese
SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se houver). Data de defesa. Total de folhas. Tese (Doutorado) ou Dissertação (Mestrado) - Instituição onde a Tese ou Disserta 2001.ção foi defendida. Local e data de defesa.
Ex.:FANTUCCI, I. Contribuição do alerta, da atenção, da intenção e da expectativa temporal para o desempenho de humanos em tarefas de tempo de reação. 2001. 130 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.
¢  Manual
SOBRENOME, PRENOME abreviado do autor do manual. Título do manual: subtítulo (se houver). Tradutor (se houver). Local de publicação: Editora, data de publicação, total de páginas
Ex.: AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Manual de publicação da American Psychological Association. Tradução de Daniel Bueno. Porto Alegre: ARTMED, 2002. 329 p.
¢  Leis e Decretos
PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Lei ou Decreto , número, data (dia, mês e ano). Ementa. Dados da publicação que publicou a lei ou decreto.
Ex.: BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispõe sobre documentos e procedimentos para despacho de aeronave em serviço internacional.Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 48, p. 3-4, jan./mar.,1. trim. 1984. Legislação Federal e marginália.

Citações
¢  Citação Direta - Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.
Citação direta é a transcrição literal de partes extraídas de texto de outro autor, devendo ser apresentada entre aspas
Nas citações diretas o nome do autor deve sempre ser indicado, acompanhado ou não do ano e do número quando for o caso. A indicação da respectiva página do trecho transcrito é obrigatória.
Exemplos:
MARQUES10 destaca que, embora demonstrando intolerância na prevenção da Aids contra o uso de preservativos, "os setores progressistas da Igreja Católica brasileira têm colaborado em muito na defesa dos direitos dos portadores de vírus HIV...." (p. 135).
ou
"Os setores progressistas da Igreja Católica brasileira têm colaborado em muito na defesa dos direitos dos portadores de vírus HIV e como parceiros no combate e assistência à epidemia" (MARQUES, 2003, p. 135)28.

¢  Citação Indireta –
A citação indireta, também denominada paráfrase, consiste na utilização de trechos de outros trabalhos, conservando-se as ideias do original, com palavras do autor da tese, sem distorções ou ênfases impróprias e em substituição às transcrições.
Texto original:
"... as drogas, sejam lícitas ou ilícitas, são frequentemente experimentadas na adolescência" (MUZA e col.10, 1997, p. 28).
 
Paráfrase:
No período da adolescência constata-se uso de drogas lícitas ou ilícitas. (MUZA e col.10 ,1997).


Elementos Pós –Textuais
¢  Apêndices;
(Texto ou documento elaborado pelo autor, com o objetivo de complementar o trabalho)
¢  Anexo
(Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação para complemento do trabalho )
Aonde buscar
¢  Revista Brasileira de Docência, Ensino e Pesquisa em Enfermagem
¢  http://scholar.google.com.br/
¢  http://www.scielo.br/?lng=pt
¢  http://www.periodicos.capes.gov.br/
¢  http://regional.bvsalud.org/php/index.php
¢  PubMed: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi
¢  BIREME: http://www.bireme.br
¢  http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp