MATERIAL AULA (DOCÊNCIA ENFERMAGEM): METODOLOGIA DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO
LEITURA E RESUMO DO TEXTO:
Princípios
de pesquisa na área de educação: metodologia.
Autor:
João Rodrigo Santos da Silva
A
metodologia é o caminho do pensamento e da prática exercida na abordagem da
realidade e a pesquisa é a indagação e construção da realidade (Minayo, 2002).
Para a elaboração de uma pesquisa precisamos fazer perguntas. A primeira delas
é: o quê pesquisar? Escolhido o tema de pesquisa e procurado referenciais
teóricos sobre ele, nos deparamos com outra pergunta: como vou pesquisar sobre
esse tema? Definir o método de pesquisa nem sempre é fácil, inúmeras variáveis
devem ser levadas em consideração e as possibilidades de pesquisa também. Ao
definir a metodologia da pesquisa devemos pensar: qual a abordagem da pesquisa?
Qual o objeto/sujeito de estudo? Onde irei realizar esse estudo? E por fim:
como irei fazê-lo? Definindo a abordagem da pesquisa Existem diversas formas de
se abordar uma pesquisa. Diferentes estilos, tradições ou abordagens usam
métodos de coleta de dados distintos, mas nenhum prescreve nem rejeita automaticamente
qualquer método em particular (Bell, 2008). Neste caso, por exemplo, a pesquisa
pode ser tanto quantitativa quanto qualitativa, exercendo um caráter misto. Mas
afinal o que é uma pesquisa qualitativa ou quantitativa? Os pesquisadores
quantitativos coletam os dados e estudam a relação de um conjunto de dados com
os outros. Eles usam técnicas que provavelmente produzirão conclusões
quantificadas e, se possível, generalizáveis. A pesquisa quantitativa aplicasse
à dimensão mensurável da realidade e transita com eficácia na horizontalidade
dos estratos mais densos e materiais da realidade. Seus resultados auxiliam o
planejamento de ações coletivas, possibilitando a generalização, principalmente
quando as populações pesquisadas representam com fidelidade o coletivo (Bell,
2008, Lankshear e Knobel, 2008). Os pesquisadores que adotam uma perspectiva
qualitativa estão mais preocupados em entender as percepções que os indivíduos
têm do mundo. A pesquisa qualitativa trabalha com o universo dos significados,
motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes. A pesquisa qualitativa parece
ter vocação para mergulhar na profundidade dos fenômenos, levando em conta a
sua complexidade e particularidade (Bell, 2008, Lankshear e Knobel, 2008).
No
entanto, há situações em que pesquisadores qualitativos usam técnicas
quantitativas e vice-versa (Bell, 2008). Um projeto de métodos mistos é útil
para aprender melhor as técnicas quantitativas e qualitativas. A pesquisa
qualitativa é exploratória e útil quando o pesquisador não conhece as variáveis
importantes a examinar. A pesquisa quantitativa é a melhor técnica a ser usada
para testar uma teoria ou explanação (Creswell, 2007). Creswell (2007) defende
que os métodos mistos fornecem uma maior amplitude dos dados, permitindo ao
pesquisador inferir sobre as variáveis, testar hipóteses e ainda interpretar e
deduzir sobre os significados.
Um exemplo
interessante de pesquisa mista é o estudo de caso, que mesmo sendo bastante
utilizado em pesquisas qualitativas, pode empregar procedimentos de pré e
pós-testagem da pesquisa semi-experimental a fim de conseguir fazer afirmações
sobre a aprendizagem verificada no decorrer de alguma intervenção ou até mesmo
aplicar um estudo de caso verificando as concepções prévias dos estudantes para
melhor adaptar uma prática de ensino e utilizar dos conhecimentos prévios dos
estudantes para essa prática que será desenvolvida (Lankshear e Knobel, 2008).
Os estudos de caso e a pesquisa-ação são bons exemplos de metodologias de
pesquisa a serem adotadas para pequenos projetos e intervenções. Estudos de
caso são simples e podem ser executados em pouco tempo. Além disso, permitem
que pesquisadores individuais possam
verificar um problema específico e aprofundá-lo.
Contudo,
deve-se ter cuidado com as generalizações, visto que o número amostral de um
estudo de caso é demasiado reduzido e pode não representar o universo amostral
(Bell, 2008). Um exemplo disso é quando investigamos as concepções dos
estudantes de Ciências Biológicas da Universidade de São Paulo sobre o que é
ser professor. Neste estudo, só conheceremos o pensamento dos estudantes de uma
Universidade brasileira, não podendo generalizar nem inferir que todos os
estudantes de Ciências Biológicas do Brasil pensam da mesma forma sobre a
atividade docente.
Uma
pesquisa-ação é um processo contínuo e está muito relacionada com a prática do
professor em sala de aula. É um estudo que demanda tempo para verificar se as
mudanças na prática do professor obtiveram o resultado desejado (que é a
aprendizagem). O objetivo neste caso é chegar a recomendações de uma boa
prática que melhore o desempenho. A pesquisa-ação é um processo contínuo, não
se limitando a uma intervenção e a uma única atividade prática desenvolvida em
sala (Bell, 2008).
Definindo a amostra
Sobre
os procedimentos de coletas de dados é importante o pesquisador identificar os
locais ou as pessoas propositadamente para o estudo para que possa se obter a
melhor resposta do projeto de pesquisa (Creswell, 2007). O local de pesquisa
sempre está relacionado com o problema de pesquisa. Um professor pode querer
investigar seus alunos, verificar suas concepções sobre determinado tema que
será abordado em aula, querer verificar o efeito de uma aula ou atividade
realizada em sala sobre determinado tema, verificar quais concepções
alternativas os estudantes têm sobre esse tema. São inúmeras as possibilidades
que levam um professor a escolher pesquisar a sua classe e seu ambiente de
trabalho. Neste caso, as pessoas escolhidas para o estudo são os próprios alunos
desses professores.
Se tratando de uma
pesquisa envolvendo seres humanos é necessário termos alguns cuidados éticos:
•
Os sujeitos a serem pesquisados (no caso os alunos) devem estar esclarecidos
que estão participando de uma pesquisa e permitir que suas respostas sejam
utilizadas pelos pesquisadores;
•
É importante ter isso por escrito e assinado pelos estudantes ou seus
responsáveis (caso sejam menores de 18 anos).
O
número amostral é definido de acordo com o método de pesquisa escolhido e com a
quantidade de tempo que você tem. Se você tiver somente 2, 3 meses não dá para
incluir, por exemplo, todos os estudantes do país e nem todos os estudantes de
uma instituição. Pensando em um grande colégio com mais de 10 turmas por ano
letivo, como você desenvolverá o método? Será que terá tempo? É improvável que
tenha tempo. Neste caso, você pode definir aleatoriamente ou selecionar o
número amostral. Com pouco tempo (que é o caso deste Trabalho de Conclusão de
Curso) pode-se delimitar o projeto usando aqueles estudantes cujos pais
autorizaram o uso das respostas, ou aqueles estudantes da sala do 3º ano C por
representar uma maior amplitude de faixa etária, por exemplo.
Além
do tempo, o número amostral também é definido de acordo com o método de
pesquisa escolhido. Em uma pesquisa quantitativa é comum que o número amostral
represente um universo maior de amostras. Por exemplo, um bom exemplo disso são
os dados de pesquisa para eleições, dados utilizados pelo IBOPE para pesquisas
sócio-econômicas, dentre outros. Um exemplo de estudo de caso quantitativo é
verificar o interesse dos estudantes do 3º ano do ensino médio do Colégio de
Aplicação sobre carreiras e profissões. Pensando em colégio de médio porte que
têm em média 10 turmas de 3º ano, cada turma com 35 - 40 alunos, a pesquisa
terá um número amostral de quase 400 estudantes.
Em
um estudo qualitativo, o número amostral é bastante reduzido e pode se limitar
a um grupo de pessoas que apresentam uma similaridade de características, por
exemplo, pessoas de uma mesma sala, somente as meninas de um determinado ano,
somente os meninos, algum critério que selecione aquele grupo para ser objeto
de pesquisa. Um exemplo: Concepções sobre gravidez e desenvolvimento do feto
com meninas do 3º ano do ensino médio do Colégio de Aplicação que já tem filhos
ou estão grávidas, neste caso houve uma redução no número amostral, pois o
objetivo é verificar se essas meninas conhecem e entendem como se desenvolve o
feto e o processo de gravidez. Podendo ter até só uma menina em todo o colégio,
mas essa será a amostra desta pesquisa.
Definindo o método de coleta de dados
As
definições do número amostral e do método de coleta de dados estão diretamente
relacionadas. É muito comum se decidir o método com base no número amostral e
no tempo que se tem para realizar a pesquisa. Existem alguns métodos
relacionados com pesquisa qualitativa e quantitativa, entre eles têm-se o uso
de observações, análise documental, entrevistas e questionários.
Para se realizar
observações é necessário tempo. As observações sempre estão relacionadas a
outros métodos de coletas de dados. Você pode observar a prática de um docente
em sala de aula, e após um longo período de observação aplicar um questionário
ou realizar uma entrevista que explique e esclareça alguns eventos ocorridos
durante as observações realizadas. Outra possibilidade é observar o
comportamento dos alunos durante as aulas de ‘biologia’. Neste método o
pesquisador acompanhará a aula de um professor e observará os alunos e suas
atitudes em sala.
É
importante notar que o pesquisador-observador pode participar das aulas e até
interagir com os sujeitos em estudo, contudo tem que manter o foco da pesquisa.
A
análise de documentos também demanda tempo. Neste método de pesquisa é
necessário verificar conceitos e a linguagem que é adotada no material que está
sendo coletado. É importante observar quem preparou o material, pois pode ser
interessante realizar uma entrevista ou uma aplicação de questionário com o
sujeito que o elaborou (Ex: livro didático, planos de aula, projeto
pedagógico).
Uma
das principais vantagens da entrevista é a adaptabilidade. Uma entrevista hábil
pode acompanhar idéia, aprofundar respostas e investigar motivos e sentimentos.
Embora a formulação de perguntas seja importante, nas entrevistas, pode não ser
tão importante a precisão no uso de alguns termos (Bell, 2008). Bell (2008)
sugere que as entrevistas sejam gravadas e transcritas, pois os trechos das
entrevistas demonstrarão os resultados. Outra vantagem de se realizar uma
entrevista é pela qualidade dos dados. A desvantagem da entrevista é a
necessidade de tempo para transcrever os dados e interpretá-los. Uma amostra de
5 a 10 sujeitos com entrevistas com 20-30 minutos de duração precisam de 2 ou 3
semanas só para a transcrição dos dados. O tempo é uma questão importante para
realização de entrevistas.
O
uso de questionários é muito comum nas pesquisas tanto quantitativas quanto
qualitativas. O número de indivíduos da sua pesquisa dependerá de quanto tempo
você tem. Todos os esforços devem ser feitos para selecionar a amostra mais
representativa possível. Bell (2008) destaca que você só pode distribuir os
questionários depois que os estudantes consentirem as respostas. A autora
destaca também o quanto é vantajoso distribuir o questionário, pois possibilita
que o pesquisador explique o propósito do estudo.
É
importante testar o questionário antes de aplicá-lo, por exemplo, se for
aplicar um questionário com uma turma, testá-lo com uma amostra de 5 a 10
alunos de outra turma, só para verificar se o questionário vai atender aos
objetivos da pesquisa, se as perguntas são adequadas e se o tempo de aplicação
é suficiente para as respostas dos estudantes. Esse teste é fundamental para
evitar que o objetivo não seja atingido. Lembre-se que um questionário muito
extenso pode ser cansativo para quem responde.
Existem
dois tipos de questionários os abertos e os fechados. Os questionários fechados
são conhecidos por sua objetividade. Neste caso, eles apresentam uma série de
respostas prontas, e o sujeito deve assinalar a alternativa que ele considerar
correta. Por ser simples, a maioria das alternativas representarão uma
categoria. Já os questionários abertos permitem que os sujeitos de pesquisa se
expressem e representam uma possibilidade de se aprofundar na questão. A
resposta esperada é uma palavra, uma expressão ou um longo comentário. Esse
tipo de pergunta pode trazer informações úteis. Nesse caso, alguma forma de
análise de conteúdo será necessária para analisar as informações obtidas (Bell,
2008). É bastante adequada para estudos envolvendo conceitos e percepções de um
tema.
O que não pode ter em um questionário:
• Evite perguntas
hipotéticas ou suposições. Elas podem trazer respostas inúteis, pois o
estudante pode não conseguir pensar nisso. Exemplo: Se você fosse biólogo e
estivesse num campo degradado o que você faria?;
• Evite Perguntas
duplas. Exemplo: O que é mitocôndria e qual a sua função? Neste caso seria
melhor separar as perguntas; Como você avalia a aula de biologia celular?
( ) Excelente ( )
Muito boa ( ) Boa ( ) Satisfatória ( )Ruim, note que aqui as 4 primeiras
categorias são boas, não tem como avaliar essa questão, além do que você pode
ter dado mais de uma aula sobre este tema, então impedindo que ele classifique
todas em um só item;
• Evite perguntas
constrangedoras. Exemplo: Se você estivesse grávida, quais cuidados deveria ter
durante a gestação? (isso pode ser constrangedor para o sujeito da pesquisa);
• Evite perguntas
ambíguas. Exemplo: Você está satisfeito com as aulas sobre fotossíntese? ( )
muito ( ) pouco. Perguntas que medem satisfação, tempo de estudo, podem ser
imprecisas, aquilo que é muito para uns pode ser pouco para outros, assim como
mensurar o que é satisfatório ou não;
• Evite perguntas
presuntivas. Exemplo: As aulas ajudaram a você compreender esse assunto? Isso
pode falsear os resultados, pois o sujeito pode ficar inibido em responder o
que realmente gostaria;
• Evite perguntas
condutoras. Exemplo: Você não acha que as aulas de citologia são abstratas?
Neste caso parece que você quer que o sujeito concorde com a sua opinião sobre
as aulas de citologia;
• Cuidado com
perguntas que busquem assuntos em sua memória. Exemplo: Você já ouviu falar de
fotossíntese? Quando? (ele pode não lembrar nem se já viu ou quando realmente
ocorreu isso) o importante é lembrar quais são os objetivos delimitados na
pesquisa;
• Cuidado com
perguntas de conhecimento. As perguntas de conhecimento merecem atenção, pois
solicitam informações que os alunos não conhecem plenamente, contudo servem
para verificar as concepções prévias e alternativas dos estudantes sobre o
tema.
Quanto mais
estruturada estiverem as perguntas do questionário, melhor será para
analisá-lo. É interessante que os questionários sejam aplicados após o
consentimento dos sujeitos de pesquisa. É importante que o pesquisador esteja
presente na aplicação do questionário para não ocorrer dúvidas entre os
participantes da pesquisa.
Referências bibliográficas
BELL, J. Projeto de
pesquisa: guia para pesquisadores iniciantes em educação,
saúde e ciências
sociais. 4. ed. Porto Alegre: Artmed. 2008. 224 p.
CRESWELL, J. Projeto
de pesquisa: Métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2.
ed. Porto Alegre.
2007. 248 p.
LANKSHEAR, C.;
KNOBEL, M. Pesquisa pedagógica: do projeto a Implementação.
Porto Alegre: Artmed.
2008. 328 p.
MINAYO, M. C.
Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. In: MINAYO, M.
C (org.) Pesquisa
social: teoria, Método e Criatividade. 21. ed. Vozes. Petrópolis.
2002. p. 9-29.
STRAUSS, A.; CORBIN,
J. Pesquisa Qualitativa: Técnicas e procedimentos para
o desenvolvimento de
teoria fundamentada. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 288
p.
CONCEITOS:
MONOGRAFIA
é a descrição, através de um texto com formato pré-definido, de um estudo
aprofundado de um assunto específico em alguma área, com o objetivo de
esclarecer esse determinado tema e propor novas formas de organizá-lo e
analisá-lo.
¢
Um texto científico deve ser objetivo, preciso,
imparcial, claro, coerente e impessoal. Os verbos devem ser conjugados na
terceira pessoa do singular, nunca na primeira pessoa.
¢
Temas relacionados ↔
área da Educação
¢
Mínimo 40 páginas de conteúdo
¢
Norma ABNT (Associação Brasileira de Normas
técnicas), a qual é a agência reguladora e normalizadora de publicações
técnicas no Brasil
Formato
Papel
em branco, formato A4 (21 X 29,7cm);
¢
Fonte
Fonte
(Arial ou Times New Roman) e tamanho 12 para todo o texto;
Fonte
(Arial ou Times New Roman) e tamanho 10 para citações com mais de três linhas, notas
de roda pé, paginação e legenda das ilustrações;
Fonte
(Arial ou Times New Roman) tamanho 14 para (TÍTULO) em maiúsculo e negrito;
Fonte
(Arial ou Times New Roman) tamanho 12 para (Subtítulo) em minúsculo e negrito.
¢
Espaço de
1,5
Margens
¢ Margem
esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior 2 cm;
¢ Recuo
de primeira linha do parágrafo: 1,25 cm (1 tab), a partir da margem esquerda;
¢ Recuo
de parágrafo para citação com mais de três linhas: 4 cm da margem esquerda;
¢ Alinhamento
do texto: utilizar a opção “Justificada” do programa Word;
¢ Alinhamento
de título e seções: utilizar a opção “Alinhar à Esquerda” do programa Word;
Paginação
¢
As folhas do trabalho devem ser contadas
sequencialmente a partir da folha de rosto e numeradas a partir da Introdução.
Os números devem ser escritos em algarismos Paginação
Corpo
do Trabalho
¢ Elementos Pré-Textuais
Capa; Folha de
rosto; Folha de aprovação; *Dedicatória; *Agradecimentos; *Epígrafe; Resumo em
português; Abstract; Sumário; *Lista de ilustrações; *Lista de abreviaturas e
siglas
¢ Elementos Textuais
Introdução; Desenvolvimento; Conclusão
¢ Elementos
Pós -Textuais
Referências; Apêndices; Anexos
Elementos
Pré –Textuais
¢
Capa;
¢
Folha de
rosto; (folha que contém os
elementos essenciais à identificação do trabalho)
¢
Ficha
catalográfica
¢
Folha de
aprovação;
¢
*Dedicatória;
(Presta
homenagem e dedica o trabalho)
¢
*Agradecimentos;
(Agradece
as pessoas que contribuíram com o trabalho)
¢
*Epígrafe;
(Apresenta
uma citação, seguida de indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada
no corpo do trabalho)
Elementos
Pré –Textuais
¢
Resumo em
português;
(Apresenta
os pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão rápida e clara do
conteúdo e das conclusões do trabalho, seguido das palavras chaves, não
ultrapassando 500 palavras)
¢
Abstract;
(Versão
do resumo para idioma de divulgação internacional)
¢
Sumário;
(Enumeração
das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e
grafia em que aparece no texto, acompanhados dos respectivos números das
páginas)
¢
*Lista de
ilustrações; *Lista de abreviaturas e siglas
Elementos
Textuais
¢ Introdução;
Apresentação e preparação para o estudo; indicação dos
objetivos . A justificativa especialmente aspectos éticos e relevância do tema
pesquisado devem ser mencionados.
Objetivos:
O
que é pretendido com o desenvolvimento da pesquisa.
Começam
por verbos
Objetivos
Gerais
(Principais metas que nortearão a pesquisa)
Objetivos
Especificos
(Cada um atinge um ponto de vista do tema, um ângulo a
ser pesquisado)
¢ Desenvolvimento;
A partir do levantamento
bibliográfico, desenvolve-se o corpo do trabalho, onde se analisa a ideia
principal, destacando, formulando e discutindo hipóteses. Divide-se em seções
ou capítulos, e concentra a maior parte do total de páginas da monografia
¢ Discussão
Discutir
quais idéias e tendências foram
estabelecidas ou reforçadas com os seus resultados.
Como
as suas descobertas se comparam as dos outros autores.
Completamente
apoiada em seus resultados.
¢ Conclusão
O
ponto principal do seu trabalho.
Direta
e objetiva
Significância
do trabalho
Resposta
ao objetivo.
Elementos
Pós –Textuais / Referência
¢ Um autor ↔
Ex.: GIL, A. C.
¢ Dois autores ↔
Ex.: ADES, L.; KERBAUY, R. R.
¢ Mais de três autores
Indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a
expressão et al. Ex.: URANI, A. et al.
¢ Livros
SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se
houver). Edição (se houver). Local de publicação: Editora, data de publicação
da obra. Nº de páginas ou volume. (Coleção ou série)
Ex.: AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. A. Mania de bater:
a punição corporal doméstica de crianças e adolescentes no Brasil. São Paulo:
Iglu, 2001. 386 p.
¢ Artigos de Revistas
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista,
(abreviado ou não) Local de Publicação, Número do Volume, Número do Fascículo,
Páginas inicial-final, mês e ano
Ex.: ESPOSITO, I. et al. Repercussões da fadiga
psíquica no trabalho e na empresa. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São
Paulo, v. 8, n. 32, p. 37-45, out./dez. 1979.
AUTOR DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Número da
edição. Local de Publicação: Editor, ano de publicação. Número de páginas ou
volume. (Série). Notas
¢ Dissertação ou Tese
SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se
houver). Data de defesa. Total de folhas. Tese (Doutorado) ou Dissertação
(Mestrado) - Instituição onde a Tese ou Disserta 2001.ção foi defendida. Local
e data de defesa.
Ex.:FANTUCCI, I. Contribuição do alerta, da atenção,
da intenção e da expectativa temporal para o desempenho de humanos em tarefas
de tempo de reação. 2001. 130 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de
Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.
¢ Manual
SOBRENOME, PRENOME abreviado do autor do manual.
Título do manual: subtítulo (se houver). Tradutor (se houver). Local de
publicação: Editora, data de publicação, total de páginas
Ex.: AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Manual de publicação
da American Psychological Association. Tradução de Daniel Bueno. Porto Alegre:
ARTMED, 2002. 329 p.
¢
Leis e
Decretos
PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Lei ou Decreto , número,
data (dia, mês e ano). Ementa. Dados da publicação que publicou a lei ou decreto.
Ex.: BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de
1984. Dispõe sobre documentos e procedimentos para despacho de aeronave em
serviço internacional.Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo,
v. 48, p. 3-4, jan./mar.,1. trim. 1984. Legislação Federal e marginália.
Citações
¢ Citação Direta - Transcrição textual de
parte da obra do autor consultado.
Citação direta é a transcrição literal de partes extraídas
de texto de outro autor, devendo ser apresentada entre aspas
Nas citações diretas o nome do autor deve sempre ser
indicado, acompanhado ou não do ano e do número quando for o caso. A indicação
da respectiva página do trecho transcrito é obrigatória.
|
Exemplos:
|
MARQUES10 destaca que, embora
demonstrando intolerância na prevenção da Aids contra o uso de preservativos,
"os setores progressistas da Igreja Católica brasileira têm colaborado
em muito na defesa dos direitos dos portadores de vírus HIV...." (p.
135).
ou
"Os setores progressistas da
Igreja Católica brasileira têm colaborado em muito na defesa dos direitos dos
portadores de vírus HIV e como parceiros no combate e assistência à
epidemia" (MARQUES, 2003, p. 135)28.
|
¢ Citação Indireta –
A citação indireta, também denominada paráfrase, consiste na
utilização de trechos de outros trabalhos, conservando-se as ideias do
original, com palavras do autor da tese, sem distorções ou ênfases impróprias e
em substituição às transcrições.
Texto
original:
|
"... as drogas, sejam lícitas ou
ilícitas, são frequentemente experimentadas na adolescência" (MUZA e
col.10, 1997, p. 28).
Paráfrase:
|
No período da adolescência constata-se
uso de drogas lícitas ou ilícitas. (MUZA e col.10 ,1997).
|
Elementos
Pós –Textuais
¢ Apêndices;
(Texto ou documento elaborado pelo autor, com o objetivo de
complementar o trabalho)
¢ Anexo
(Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de
fundamentação para complemento do trabalho )
Aonde
buscar
¢ Revista
Brasileira de Docência, Ensino e Pesquisa em Enfermagem
¢ http://scholar.google.com.br/
¢ http://www.scielo.br/?lng=pt
¢ http://www.periodicos.capes.gov.br/
¢ http://regional.bvsalud.org/php/index.php
¢
PubMed:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi
¢ BIREME:
http://www.bireme.br
¢ http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp
MONOGRAFIA
é a descrição, através de um texto com formato pré-definido, de um estudo
aprofundado de um assunto específico em alguma área, com o objetivo de
esclarecer esse determinado tema e propor novas formas de organizá-lo e
analisá-lo.
¢
Um texto científico deve ser objetivo, preciso,
imparcial, claro, coerente e impessoal. Os verbos devem ser conjugados na
terceira pessoa do singular, nunca na primeira pessoa.
¢
Temas relacionados ↔
área da Educação
¢
Mínimo 40 páginas de conteúdo
¢
Norma ABNT (Associação Brasileira de Normas
técnicas), a qual é a agência reguladora e normalizadora de publicações
técnicas no Brasil
Formato
Papel
em branco, formato A4 (21 X 29,7cm);
¢
Fonte
Fonte
(Arial ou Times New Roman) e tamanho 12 para todo o texto;
Fonte
(Arial ou Times New Roman) e tamanho 10 para citações com mais de três linhas, notas
de roda pé, paginação e legenda das ilustrações;
Fonte
(Arial ou Times New Roman) tamanho 14 para (TÍTULO) em maiúsculo e negrito;
Fonte
(Arial ou Times New Roman) tamanho 12 para (Subtítulo) em minúsculo e negrito.
¢
Espaço de
1,5
Margens
¢ Margem
esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior 2 cm;
¢ Recuo
de primeira linha do parágrafo: 1,25 cm (1 tab), a partir da margem esquerda;
¢ Recuo
de parágrafo para citação com mais de três linhas: 4 cm da margem esquerda;
¢ Alinhamento
do texto: utilizar a opção “Justificada” do programa Word;
¢ Alinhamento
de título e seções: utilizar a opção “Alinhar à Esquerda” do programa Word;
Paginação
¢
As folhas do trabalho devem ser contadas
sequencialmente a partir da folha de rosto e numeradas a partir da Introdução.
Os números devem ser escritos em algarismos Paginação
Corpo
do Trabalho
¢ Elementos Pré-Textuais
Capa; Folha de
rosto; Folha de aprovação; *Dedicatória; *Agradecimentos; *Epígrafe; Resumo em
português; Abstract; Sumário; *Lista de ilustrações; *Lista de abreviaturas e
siglas
¢ Elementos Textuais
Introdução; Desenvolvimento; Conclusão
¢ Elementos
Pós -Textuais
Referências; Apêndices; Anexos
Elementos
Pré –Textuais
¢
Capa;
¢
Folha de
rosto; (folha que contém os
elementos essenciais à identificação do trabalho)
¢
Ficha
catalográfica
¢
Folha de
aprovação;
¢
*Dedicatória;
(Presta
homenagem e dedica o trabalho)
¢
*Agradecimentos;
(Agradece
as pessoas que contribuíram com o trabalho)
¢
*Epígrafe;
(Apresenta
uma citação, seguida de indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada
no corpo do trabalho)
Elementos
Pré –Textuais
¢
Resumo em
português;
(Apresenta
os pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão rápida e clara do
conteúdo e das conclusões do trabalho, seguido das palavras chaves, não
ultrapassando 500 palavras)
¢
Abstract;
(Versão
do resumo para idioma de divulgação internacional)
¢
Sumário;
(Enumeração
das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e
grafia em que aparece no texto, acompanhados dos respectivos números das
páginas)
¢
*Lista de
ilustrações; *Lista de abreviaturas e siglas
Elementos
Textuais
¢ Introdução;
Apresentação e preparação para o estudo; indicação dos
objetivos . A justificativa especialmente aspectos éticos e relevância do tema
pesquisado devem ser mencionados.
Objetivos:
O
que é pretendido com o desenvolvimento da pesquisa.
Começam
por verbos
Objetivos
Gerais
(Principais metas que nortearão a pesquisa)
Objetivos
Especificos
(Cada um atinge um ponto de vista do tema, um ângulo a
ser pesquisado)
¢ Desenvolvimento;
A partir do levantamento
bibliográfico, desenvolve-se o corpo do trabalho, onde se analisa a ideia
principal, destacando, formulando e discutindo hipóteses. Divide-se em seções
ou capítulos, e concentra a maior parte do total de páginas da monografia
¢ Discussão
Discutir
quais idéias e tendências foram
estabelecidas ou reforçadas com os seus resultados.
Como
as suas descobertas se comparam as dos outros autores.
Completamente
apoiada em seus resultados.
¢ Conclusão
O
ponto principal do seu trabalho.
Direta
e objetiva
Significância
do trabalho
Resposta
ao objetivo.
Elementos
Pós –Textuais / Referência
¢ Um autor ↔
Ex.: GIL, A. C.
¢ Dois autores ↔
Ex.: ADES, L.; KERBAUY, R. R.
¢ Mais de três autores
Indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a
expressão et al. Ex.: URANI, A. et al.
¢ Livros
SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se
houver). Edição (se houver). Local de publicação: Editora, data de publicação
da obra. Nº de páginas ou volume. (Coleção ou série)
Ex.: AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. A. Mania de bater:
a punição corporal doméstica de crianças e adolescentes no Brasil. São Paulo:
Iglu, 2001. 386 p.
¢ Artigos de Revistas
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista,
(abreviado ou não) Local de Publicação, Número do Volume, Número do Fascículo,
Páginas inicial-final, mês e ano
Ex.: ESPOSITO, I. et al. Repercussões da fadiga
psíquica no trabalho e na empresa. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São
Paulo, v. 8, n. 32, p. 37-45, out./dez. 1979.
AUTOR DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Número da
edição. Local de Publicação: Editor, ano de publicação. Número de páginas ou
volume. (Série). Notas
¢ Dissertação ou Tese
SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se
houver). Data de defesa. Total de folhas. Tese (Doutorado) ou Dissertação
(Mestrado) - Instituição onde a Tese ou Disserta 2001.ção foi defendida. Local
e data de defesa.
Ex.:FANTUCCI, I. Contribuição do alerta, da atenção,
da intenção e da expectativa temporal para o desempenho de humanos em tarefas
de tempo de reação. 2001. 130 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de
Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.
¢ Manual
SOBRENOME, PRENOME abreviado do autor do manual.
Título do manual: subtítulo (se houver). Tradutor (se houver). Local de
publicação: Editora, data de publicação, total de páginas
Ex.: AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Manual de publicação
da American Psychological Association. Tradução de Daniel Bueno. Porto Alegre:
ARTMED, 2002. 329 p.
¢
Leis e
Decretos
PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Lei ou Decreto , número,
data (dia, mês e ano). Ementa. Dados da publicação que publicou a lei ou decreto.
Ex.: BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de
1984. Dispõe sobre documentos e procedimentos para despacho de aeronave em
serviço internacional.Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo,
v. 48, p. 3-4, jan./mar.,1. trim. 1984. Legislação Federal e marginália.
Citações
¢ Citação Direta - Transcrição textual de
parte da obra do autor consultado.
Citação direta é a transcrição literal de partes extraídas
de texto de outro autor, devendo ser apresentada entre aspas
Nas citações diretas o nome do autor deve sempre ser
indicado, acompanhado ou não do ano e do número quando for o caso. A indicação
da respectiva página do trecho transcrito é obrigatória.
|
Exemplos:
|
MARQUES10 destaca que, embora
demonstrando intolerância na prevenção da Aids contra o uso de preservativos,
"os setores progressistas da Igreja Católica brasileira têm colaborado
em muito na defesa dos direitos dos portadores de vírus HIV...." (p.
135).
ou
"Os setores progressistas da
Igreja Católica brasileira têm colaborado em muito na defesa dos direitos dos
portadores de vírus HIV e como parceiros no combate e assistência à
epidemia" (MARQUES, 2003, p. 135)28.
|
¢ Citação Indireta –
A citação indireta, também denominada paráfrase, consiste na
utilização de trechos de outros trabalhos, conservando-se as ideias do
original, com palavras do autor da tese, sem distorções ou ênfases impróprias e
em substituição às transcrições.
Texto
original:
|
"... as drogas, sejam lícitas ou
ilícitas, são frequentemente experimentadas na adolescência" (MUZA e
col.10, 1997, p. 28).
Paráfrase:
|
No período da adolescência constata-se
uso de drogas lícitas ou ilícitas. (MUZA e col.10 ,1997).
|
Elementos
Pós –Textuais
¢ Apêndices;
(Texto ou documento elaborado pelo autor, com o objetivo de
complementar o trabalho)
¢ Anexo
(Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de
fundamentação para complemento do trabalho )
Aonde
buscar
¢ Revista
Brasileira de Docência, Ensino e Pesquisa em Enfermagem
¢ http://scholar.google.com.br/
¢ http://www.scielo.br/?lng=pt
¢ http://www.periodicos.capes.gov.br/
¢ http://regional.bvsalud.org/php/index.php
¢
PubMed:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi
¢ BIREME:
http://www.bireme.br
¢ http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp